Era uma vez uma princesa...
De tão nobre educação!
Então chamada de Vossa Alteza,
Por todos os súditos daquela nação.
Boa filha e educada,
Na idade de casar,
E o rei, pai dela, Indagou:
- Quem a virá desposar?
A princesa então famosa,
Conhecida em distantes terras,
Com a notícia aos pretendentes,
Fez cessar as lutas, parar as guerras.
E vieram de reinos distantes,
Príncipes e jovem guerreiros,
Cavaleiros e viajantes,
Até muitos aventureiros!
Então, ante tal dilema.
Para se chegar ao preferido,
O rei propôs uma difícil prova
Para a escolha do marido.
Agrupou todos os sábios,
No palácio em reunião.
E definiu que uma pergunta,
Seria a grande solução.
Quem quiser com a princesa viver,
Preste muita atenção,
A pergunta do rei terá que responder,
Essa é a única condição!
E a fila foi crescendo,
Passou pelos portões,
Os candidatos se espremendo,
Em meio a muitas confusões!
E agora é pra valer!
Quem acertar é o vencedor!
Mas a resposta deve conter
Sabedoria e muito amor!
Quem responde a indagação:
Quem mata a morte e mostra a vida?
Muitos partiram em disparada,
Aflitos em grande corrida.
O rei não se abalou,
Com a fuga da multidão.
A pergunta se assustou,
Pois ninguém sabia a solução.
Mas um jovem ficou parado,
A esperar a oportunidade.
Curioso, o rei se perguntava:
- Saberia ele qual a verdade?
A princesa de olhar embevecido,
Logo se encantou com o candidato,
Seria ele o futuro marido,
Ou cometeria um grande fiasco?
O rei em provação,
Rapidamente indagou:
- E então, jovem cantidato,
Foi só você que aqui ficou?
- Majestade, eu respondo,
Sua pergunta com destemor!
Pois o que aqui em mantém confiante,
É a certeza de um grande amor!
Quem mata a morte e mostra a vida?
O rei indagou com persimismo.
O jovem olhando a amada gritou:
- Quem faz isso é o ESPIRITISMO!
O rei sorriu contente!
A pricesa ficou emocionada!
Um novo príncipe foi proclamado!
E a verdade foi coroada!
HISTÓRIA EXTRAÍDA DA REVISTA LITERÁRIA ESPÍRITA DELFOS ( ANO IX, EDIÇÃO 3, Nº 35 ) .
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